Provavelmente você já ouviu falar nas bandeiras que determinam qual a faixa de preço você vai pagar pela energia elétrica que consome. Essa variação ocorre devido às alterações climáticas em determinadas épocas do ano, pois influenciam diretamente as hidrelétricas – que representam a maior parte de distribuição de energia do país.
Por exemplo, em caso de falta de chuvas, os reservatórios ficam abaixo da média e as distribuidoras acionam outros métodos para gerar energia.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), existem 4 níveis de bandeiras tarifárias que classificam o custo da sua conta de energia, que são:
- Bandeira verde: significa que as condições de geração de energia estão favoráveis. Portanto, não há acréscimo na tarifa;
- Bandeira amarela: demonstra condições menos favoráveis de geração energética. Dessa maneira, a tarifa tem o acréscimo de R$ 0,02989, a cada kWh consumido;
- Bandeira vermelha (patamar 1): representa condições mais caras nessa geração. Logo, há o acréscimo de R$ 0,06500 na tarifa, por kWh consumido;
- Bandeira vermelha (patamar 2): a segunda fase da bandeira vermelha mostra condições de geração ainda mais caras. Nesse caso, o acréscimo na tarifa é de R$ 0,097595, para cada kWh consumido.
As bandeiras tarifárias são preestabelecidas de acordo com os cálculos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), estipulados no mês anterior para entrar em vigência no mês seguinte. Assim, conseguimos saber com antecedência se o custo de geração da energia será mais alto ou não. Uma curiosidade é o estado de Roraima, que é tratado como exceção – por não fazer parte do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Para saber qual será a bandeira tarifária do próximo mês, basta acompanhar o anúncio da ANEEL, nas datas previamente divulgadas no calendário de acionamento de bandeiras tarifárias. Se a bandeira for verde, nenhum valor será adicionado ao consumo mensal. Em contrapartida, as bandeiras amarela e vermelha mostram que haverá um acréscimo.
Ainda que sujeitas a variações, as bandeiras podem ser boas aliadas para o seu planejamento de gastos mensais. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), esse custo é pago de imediato nas contas de luz, o que desonera o consumidor do pagamento de juros da taxa Selic sobre o custo da energia nos processos de reajuste e revisão tarifárias. A ANEEL também estima que, desde que as bandeiras foram criadas, elas geraram uma economia de R$ 4 bilhões aos consumidores de todo o país, porque evitam a incidência de juros sobre os custos de geração nos momentos menos favoráveis.
Essas classificações tarifárias dão transparência ao custo real da energia e permitem ao cliente ter um consumo mais consciente. Antes, não era possível prever quando a energia estaria mais cara. Agora, ele sabe e pode se programar. Por exemplo, se a bandeira está vermelha, ele sabe que deve economizar, ter um consumo mais consciente e evitar o desperdício de água e energia.
Seja qual for a bandeira do mês, é fundamental consumir a energia elétrica de forma moderada, tanto por questões de economia e cuidado financeiro, quanto de sustentabilidade. Ao apostar em hábitos de consumo conscientes, os impactos para o seu bolso e para o planeta podem ser minimizados por um período duradouro. Fica de olho nessas dicas:
- Cheque as etiquetas de consumo de eletrodomésticos e dê preferência para os Selos Procel de eficiência A ou B;
- Evite deixar aparelhos que não estão sendo utilizados na tomada, como carregadores de celular ou forno-microondas;
- Desligue os computadores após finalizar o uso;
- Planeje as atividades do seu dia para aproveitar melhor a luz natural do Sol;
- Aposte em ares-condicionados que possuem o modo economia de energia.
E, falando em planejamento financeiro e economia, a Comparta pode ser uma boa opção no seu consumo inteligente de eletricidade. Por meio da energia solar por assinatura, nós levamos energia limpa e renovável para o seu lar, condomínio ou comércio e você ainda pode garantir até 15% de desconto na sua conta de luz! Tudo isso, sem sair de casa.
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